quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Amy Winehouse


Filha de um taxista e uma farmacêutica, Amy Winehouse tinha um gosto excepcional pelo jazz. Aos 14 anos, acompanhava o irmão na guitarra e exibia os primeiros trejeitos de uma personalidade inquieta, decorrente em partes da separação dos pais quando tinha nove anos: colocou piercing no nariz, tatuou o corpo e finalmente foi expulsa da Sylvia Young Theatre School, onde estudava. Passou a frequentar outra escola, mas dois anos depois mergulhou na carreira artística. Apresentava-se em diversos clubes, chegando a gravar algumas demos.
O álbum de estreia “Frank”, em 2003, mostrou aos críticos que uma nova diva parecia despontar na música. Amy recebeu quatro prêmios no ano seguinte de melhor música contemporânea (Ivor Novello Awards) por “Stronger Than Me”, melhor artista solo feminina (BRIT Awards), melhor ato urbano (BRIT Awards) e melhor álbum do ano (Mercury Music Prize). Todas as músicas foram escritas por ela e marcadas por voz e estilo - um misto de jazz e hip hop - que impressionaram o público.
Em 2006, a cantora passou por uma mudança no visual. Adotou um penteado retrô, maquiagem marcante nos olhos bem ao estilo dos anos 1960, e roupas mais ousadas que influenciariam inclusive alguns estilistas depois. Seu segundo álbum, “Back to Black”, lançado no mesmo ano, tornaria a cantora famosa mundialmente. Também tornaria público o seu problema com drogas, expresso na música “Rehab” – um verdadeiro sucesso nas paradas pop dos Estados Unidos. Pelo trabalho, foi a primeira britânica a ganhar cinco Grammy Awards, em 2008, na mesma noite. A partir de então, tornou-se atração de eventos tão importantes quanto o tributo a Nelson Mandela

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